Resíduos sólidos
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO AMBIENTAL
DISCIPLINA: GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
PROF Dr: BERNARDO
ASPECTOS NA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ORGÂNICOS
ASPECTOS NA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS ORGÂNICOS
O termo resíduo indica que certos materiais utilizados pelo homem, perderam, no entender humano, seu valor inicial passando a apresentar motivos para ser descartado. Dentre tais materiais estão os resíduos sólidos orgânicos, formados por restos de matéria vegetal ou animal, advindos principalmente de fontes domiciliares.
O acúmulo dos resíduos sólidos orgânicos apresenta diversos problemas, pois a decomposição desses materiais gera mal cheiro, chorume (líquido tóxico) e prolifera vetores. Em contra-partida, o bom gerenciamento de tal resíduo pode diminuir a poluição e desconfortos ambientais, diminuir a disseminação de doenças e ainda transformá-lo de produto de descarte em matéria-prima para adubar a terra através da compostagem. Mas, para tanto, é necessário desde a execução de projetos de educação ambiental da população para coleta seletiva, até a avaliação e controle do processo de compostagem em si.
A compostagem é definida por Melo (2007, p.2) como
“a união de vários materiais orgânicos que, em processo de fermentação sob condições de umidade e temperatura controladas, produz um composto humificado com características melhores que as dos materiais utilizados no processo”.
O processo da compostagem pode ser dividido em duas grandes fases, a termofílica e a fase de maturação ou cura. Na primeira fase, há uma rápida elevação natural da temperatura, podendo chegar a 65° C, o que é muito importante para higienizar o material, pois a alta temperatura elimina organismos patogênicos, fazendo com que o uso do composto resultante seja mais seguro. A segunda fase já é