Resíduos Sólidos de Engenharia Civil
Praticamente todas as atividades desenvolvidas na construção civil são geradoras de resíduos, comumente chamado entulho ou resíduo de construção e demolição (RCD), ou, ainda, como atualmente tem sido denominado, resíduo da construção civil (RCC). No processo construtivo, o alto índice de perdas é a principal causa do resíduo gerado. É aceitável a afirmação de que a perda varia entre 20 e 30% da massa total de materiais para a construção empresarial (construção residencial em edifícios), a depender do nível tecnológico do construtor.
O problema principal desse tipo de resíduo, do ponto de vista ambiental e até estético, é a sua deposição irregular, incentivando a criação de pontos de lixo. Por outro lado, do ponto de vista financeiro, esse descarte irregular onera as administrações municipais, que acabam tendo de responsabilizar-se pela remoção e disposição desses resíduos acumulados.
Agora para que possamos discutir sobre o assunto, devemos primeiramente saber, quais são esses resíduos. São eles, os entulhos, cerâmicas, madeiras, mármore, metais, papelão, e todo material resultante da construção ou demolição de construções civis. Estes resíduos podem ser classificados em 4 grupos:
Grupo A: Alvenarias, concreto, argamassas e solos;
Grupo B: Restos de madeiras, metal, plástico, papel, papelão e vidros;
Grupo C: Resíduos sem tecnologia para reciclagem;
Grupo D: Resíduos perigosos, tais como, tintas, solventes, óleos, ou contaminados de clínicas de radiografia por exemplo.
O consumo de materiais pela construção civil nas cidades é pulverizado. Cerca de 75% dos resíduos gerados pela construção nos municípios provêm de eventos informais (obras de construção, reformas e