celulas
A maioria dessas moléculas sinalizadoras são secretadas pelas células sinalizadoras por exocitose (discutido em Biologia Celular Capítulo 16). Outras são liberadas por difusão através da membrana plasmática, enquanto algumas permanecem firmemente ligadas à superfície celular e somente influenciam as células que entrarem em contato direto com as células sinalizadoras (Figura 1).
Figura 1: Sinalização intercelular em animais
Estão representados duas formas de comunicação entra as células animais
Independente da natureza do sinal, a célula-alvo responde por intermédio de uma proteína específica denominada receptor. A mesma liga-se especificamente à molécula sinalizadora e então desencadeia uma resposta na célula-alvo. Muitas das moléculas sinalizadoras atuam em concentrações muito baixas (geralmente < 10^-8 M), e os receptores que as reconhecem fixam-se a elas, geralmente, com alta afinidade (constante de afinidade Ka 10^8 1itros/mol).
Na maioria dos casos, os receptores são proteínas de transmembrana da superfície da célula-alvo (Figura 2); quando elas ligam uma molécula sinalizadora extracelular (um ligante), tornam-se ativadas e geram uma cascata de sinais intracelulares que alteram o comportamento da célula.
Figura 2: Moléculas sinalizadoras ligam-se a receptores de superfície
A maioria das moléculas sinalizadoras são hidrofílicas e incapazes de atravessar a membrana plasmática diretamente; ao invés disso, elas se fixam a receptores da superfície celular, os quais por sua vez geram um ou mais sinais no interior da célula.
Entretanto, em alguns casos, os