Resíduos de água em lubrificantes
OQUE É: (Conceito) O lubrificante pode apresentar dois processos básicos de falha. O primeiro ocorre devido à contaminação por partículas de desgaste do equipamento ou por agentes externos, sendo a água um dos contaminantes mais comum nas instalações industriais. O segundo processo de falha está relacionado com a degradação das propriedades, devido às alterações das características do lubrificante, prejudicando o desempenho de suas funções.
IMPORTANCIA (conseqüência) A viscosidade diminui devido à contaminação por solvente ou óleos de menor viscosidade. A viscosidade aumenta devido à oxidação, presença de insolúveis, água e contaminação por óleos de maior viscosidade.
EXEMPLOS (onde e como se tem a contaminação) Contaminação pela água
Às vezes acontece que o vasilhame é danificado de tal maneira que se torna fácil a entrada de água. A contaminação pela água prejudica qualquer tipo de lubrificante, contaminação especialmente indesejável quando se trata de óleo para transformadores, caso em que o adicionamento de uma quantidade mínimo de água basta para causar diminuição considerável do poder dielétrico. Outros óleos tais como os que contêm aditivos ou óleos graxos, são também sensíveis á presença de água, que pode provocar precipitação ou deterioração dos aditivos.
Por outro lado, a umidade pode entrar no vasilhame mesmo através do bujão. Os óleos aumentam de volume quando expostos ao calor do dia e diminuem de volume quando se resfriam. Como resultado ficam sujeitos a um ciclo de dilatação e contração. Em conseqüência, o ar existente sobre o óleo, dentro do vasilhame, fica sujeito durante o dia, as pressões mais elevadas que a da atmosfera durante á noite, as pressões inferiores. Essas diferenças de pressão podem produzir o mesmo efeito de uma bomba, efeito esse conhecido como “respiração dos tambores”, pelo qual o ar é expelido parcialmente durante o dia e aspirado para dentro do tambor durante a noite mesmo