Resumão
Ao pintar, os artistas achatam os objetos e com isso eliminam a ilusão de tridimensionalidade. Mostram, porém, vários ângulos da figura ao mesmo tempo. Eles retratam formas geométricas, como cones, cubos, esferas e cilindros, que fazem parte da estrutura de figuras humanas, instrumentos musicais, garrafas e todos os outros objetos que pintam. Por isso, o movimento ganha ironicamente o nome de Cubismo.
O movimento surge em Paris, em 1907, com o espanhol Pablo Picasso (1881-1973), um dos expoentes da pintura do século XX. O cubismo é influenciado pelo pós-impressionista francês Paul Cézanne (1839-1906), que começa a representar a natureza a partir de formas semelhantes às geométricas. O outro representante do movimento é o ex-fauvista francês Georges Braque (1882-1963), que, assim como Picasso, foi influenciado pela arte africana.
No Brasil, o cubismo só repercute após a Semana de Arte Moderna de 1922. Pintar como os cubistas é considerado apenas um exercício técnico. Não há, portanto, cubistas brasileiros, mas em quase todos os modernistas se vêem influências do movimento. É o caso de Tarsila do Amaral (1897-1973), Anita Malfatti (1896-1964) e Di Cavalcanti (1886-1976). No campo da literatura o expoente é o francês Guillaume Apollinaire (1886-1918).
Expressionismo
O Expressionismo é o movimento artístico e literário que se caracteriza pela expressão de intensas emoções. As obras não têm preocupação com a beleza tradicional e exibem um enfoque pessimista da vida, marcado pela angústia, pela dor, pela inadequação do artista diante da realidade e muitas vezes pela necessidade de denunciar problemas sociais.
Iniciado no fim do século XIX por artistas plásticos da Alemanha, o movimento tem seu auge entre 1910 e 1920 e se expande para a literatura,