Resumos filosóficos 2
( ) Das análises feitas pelos estudiosos de nosso tempo, segue-se que o mito exerceu, entre os povos antigos, três funções principais: religiosa, social e filosófica.
A atividade filosófica, enquanto abordagem racional, surge no contexto cultural grego, expressando-se inicialmente como tentativa de explicar a realidade do mundo sem recorrer à mitologia e à religião.
A filosofia nasce na Grécia, no século V a.C., com os filósofos pré-socráticos, procurando encontrar o princípio do universo. Alguns vão explicar o mundo, apelando para uma arché, ou seja, o elemento constitutivo básico do qual a totalidade do universo seria constituída.
Aos Sete Sábios da Grécia eram atribuídas grande quantidade de máximas e preceitos (sentenças proverbiais), por todos conhecidas. Algumas eram tão famosas que foram inscritas no templo de Apolo em Delfos. A lista dos Sete sábios não foi sempre a mesma, mas a mais difundida, do tempo de Platão, é a seguinte: Tales de Mileto, Periandro de Corinto, Pítaco de Mitilene, Bias de Priene, Cleóbulo de Lindos, Sólon de Atenas e Quílon de Esparta.[1]
A história posiciona os Sete Sábios da Grécia, no período da fundação das pólis, que pode ser traduzido por "cidade", termo que dá origem à palavra "política". Neste período (séculos VII e VI a.C.) desenvolve-se o conceito de política, tal qual a entendemos atualmente, como também as bases da cultura ocidental.
O mito é coletivo, é a palavra dita e é passado por meio das gerações, explicando o mundo. Além disso, também é ilógico e irracional, justamente porque tenta explicar o mundo e o homem. “... mito é um relato de um acontecimento ocorrido no tempo primordial, mediante a intervenção de entes sobrenaturais.” (Brandão, p.35). Apesar de trabalhar com a