Resumos do cap tulo 5 da primeira parte do livro alegria na escola
São raras as vezes que vemos o pensamento condizer com a ação. Podemos dizer até que as pessoas mais cultas não são os melhores agentes. A cultura não são os momentos de lazer nem o conjunto de obras a se admirar, mas um modo de existir, é aquilo que marca o ser, que modifica a vida. A obra prima é essencialmente aquela que choca, que agita o intimo da pessoa. A cultura é portanto a obra e o modo de vida que busca modos de vida diferentes que tiram das obras suas forças inovadoras.
“A alegria trágica da cultura é instalar-se no centro dos esforços humanos.”
A cultura torna insuportável a mediocridade, é o rompimento com a sofisticação conformista. Se ela ajuda por um lado os males cotidianos, por outro ajuda a assumir as responsabilidades impedindo de ignorar o que se passa ao redor e tirando-nos da inocência. Snyders diz então que ela abre-se tanto para a tragédia quanto para alegria. Encontra-se na critica e na denuncia, mas pode encontrar também forças do progresso.
Gramsci mostra que o intelectual que tem função de organizador inclui na sua cultura a generalidade dos fatos colocados, de modo que para que se tornem eficientes ajuda os trabalhos técnicos a ter um compreensão mais ampla das fontes e das condições históricas e sociais onde os procedimentos técnicos e os conhecimentos são aplicados. É a etapa que marca a unificação do trabalho manual com o intelectual.
A prática e a ação, assim como os acontecimentos da existência ampliam o horizonte, abrindo vias mais ricas e complexas que a teoria não havia previsto. Que “a tentativa teórica sistematizada e a atividade de conjunto coerente sustem-se uma a outra.”.
O materialismo dialético de Marx da bases sólidas á síntese do saber e do agir sob dois aspectos:
1. A primazia do ser sobre a ideia: “ não é a consciência dos homens que determina seu ser, é seu ser social que determina sua consciência”. E afirmar que não haveria grandes obras