Resumo Jean Jacques Rousseau
Jean-Jacques Rousseau (1712 - 1778)
Nas palavras do autor Joe Palmer (50 grandes educadores) Rousseau era “gênio autodidata da Era do Iluminismo, nasceu em uma família burguesa, em 1712, numa Genebra calvinista.”. Podemos entender assim parte do que foi e será esse autor tanto em sua época, quanto para influencias posteriores. Este grande pensador, foi sem duvida, um homem de paradoxos e contradições expoentes tanto em sua obra quanto em sua vida: escreveu sobre a educação, mas não foi um pai presente, pregou tanto a liberdade quanto a autoridade. Qual foi, então, a sua originalidade? Para isso há muitas respostas: a primeira pode ser a sua “revolução coperniciana” da educação onde como Copénico tirou a Terra como centro e pôs o Sol, Rousseau põe a criança e não mais o mentor/mestre/professor no centro do processo educacional. Seu pensamento era sistemático e inovador, diferentemente de seus contemporâneos que queriam remodelar o homem para torna-lo se não um humanista, um bom cristão, um bom cavalheiro ou um bom cidadão. Rousseau quer formar antes de tudo um homem. O livro faz encontrar correntes e contra-correntes do pensamento ocidental da época com elementos desde sua origem greco-romana, platónico-cristã: necessidade e liberdade, coração e razão, indivíduo e Estado, conhecimento e experiência.
Textos Selecionados
A humanidade não teria começado se não fosse pela criança, esta fraca, carente e estúpida, precisa desce cedo ser educada. Nos é dado então três tipos de educação: a da natureza que é o desenvolvimento das faculdades e dos órgãos, a dos homens que ensina o uso que se deve fazer desse desenvolvimento, e a das coisas que é a experiência sobre os objetos. Dessas três educações a primeira não depende de nós, a segunda em alguns aspectos somente, mas a terceira é aquela em que supomos ser os reais senhores. O autor se questiona também até que ponto somos realmente dirigentes das ações do próximo.