Resumo
BM&FBOVESPA
A bolsa paulista foi fundada em 23 de agosto de 1890, por Emílio Pestana, mas foi fechada em seu primeiro ano de vida (1891) em decorrência da política de encilhamento aplicada pelo governo.
Quatro anos mais tarde, em 1895, a bolsa foi reaberta com o nome de Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo. Nessa época, as bolsas de valores brasileiras eram entidades oficiais corporativas, vinculadas às secretarias de finanças dos governos estaduais e compostas por corretores nomeados pelo poder público. Segundo a Bovespa, nesse período as negociações de títulos públicos e de ações eram registradas em enormes quadros-negros e as cotações gravadas a giz. No passado, o Brasil chegou a ter nove bolsas de valores, mas atualmente a principal Bolsa de Valores é a BM&FBovespa, fusão entre a Bovespa Holding e a BM&F (Bolsa de Mercadorias e Futuros).
Em 1934 a bolsa muda para o Palácio do Café e recebe o nome de Bolsa Oficial de Valores de São Paulo. As negociações eram feitas em um balcão central, em torno do qual se reuniam os corretores.
Após as reformas do sistema financeiro e do mercado de capitais, implantadas pelo governo no biênio 1965-1966, mais precisamente em 1967 as bolsas assumiram a característica institucional, transformando-se em associações civis sem fins lucrativos. Surge então a figura da sociedade corretora e do operador de pregão, que substituíam a antiga figura do corretor de fundos públicos e a bolsa passa ser chamada de Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa.
Em toda sua história, a Bovespa sempre foi símbolo de pioneirismo e modernidade. A partir de 1970 os negócios da bolsa passam a ser registrados eletronicamente através de cartões perfurados, que substituíam os boletos, e em 1972 os negócios começavam a ser registrados em tempo real, através da implantação do pregão automatizado.
No final dessa década, a Bovespa torna-se pioneira na introdução de operações com opções sobre ações no país.
O ano de 1997 pode