Resumo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE- UFRN
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ- CERES
DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA DE CAICÓ- DGC
CURSO: GEOGRAFIA LICENCIATURA
DISCIPLINA: GEOGRAFIA REGIONAL DO MUNDO
DOCENTE: GLEYDSON PINHEIRO ALBANO
DICENTES: GABRIEL DE LIMA SANTOS

VILLA, Rafael Antonio Duarte. A Antártida no Sistema Internacional: análise das relações entre atores estatais e não-estatais com base na perspectiva da questão ambiental. São Paulo: Editora Hucitec, 2004. Páginas. 71-91.

RESENHA

A Antártida é um dos poucos territórios no mundo que ainda não tem status jurídico definido. Sendo ainda espaço comum, qualquer Estado pode ter presença, nesta porção do mundo, sem que tal ação seja considerada ilegítima ou violadora de alguma norma de direito internacional. Ela é hoje reivindicada, territorialmente, por sete países: Argentina, Austrália, Chile, França, Inglaterra, Noruega e Nova Zelândia. A Antártida, como objeto de estudo da História, tem existência nas viagens de navegantes lusos, no século 16, a serviço da coroa espanhola, na tentativa de identificar as águas do Atlântico Sul. Desde essa época, até princípios do século 19, o interesse na chamada “terra incógnita” esteve relacionado com a exploração da pele de foca. Foi o avanço, para o sul, dos caçadores de focas que levou, provavelmente, à primeira visita ao Antártico. Os descobrimentos na Antártida, de alguma forma, foram ligados ao progresso das ciências físicas modernas. Após essas viagens, a Antártida perdeu interesse, mesmo para o mundo científico, por mais de meio século. O tema só volta à discussão com a realização do 6º Congresso Geográfico Internacional, em 1885. Dessa vez, o interesse na Antártida não era apenas científico, mas também marcadamente estratégico e econômico. É a partir daí que podemos que podemos anotar o surgimento da Antártida como objeto nas Relações Internacionais. E isso se deve as reivindicações de soberania, que começaram a ser feitas