Resumo

Capitulo IV- O Dia de Um Mexicano
A casa, a mobília, os jardins
A maioria das casas era de tijolo secado ao sol. As mais modestas comportavam apenas um cômodo principal, a quantidade de cômodos era ampliadas com os meios de que dispunha a família.
Luxuosas ou simples, as casas não deferiam muito quanto à mobília. Como no Oriente, ela se reduzia a um mínimo que, para nós, seria sinônimo de desconforto.
Havia nos jardins vários labirintos, correspondentes ao lugar em que o rei tomava banho e onde um homem, tendo entrado, não encontrava mais a saída.
O despertar, a higiene pessoal e o vestuário
Todo mundo acordava cedo: os tribunais, por exemplo, abriam ao alvorecer, e os juízes iniciavam as sessões as primeiras luzes do dia.
Como quer que seja, os cuidados com a higiene pessoal parecem ter sido difundidos em toda a população. O banho não tinha apenas o valor de uma medida de limpeza, mas também, em muitos casos, o de uma ablução ritual.
A roupa principal dos homes, com que permaneciam à noite para dormir, era a tanga, que cingia a cintura, passava entre as pernas e era amarrada na frente, deixando cair a frente e atrás duas extremidades freqüentemente decoradas de bordados e franjas.
Negócios, trabalhos e cerimônias
Portanto, eles consagravam grande parte do tempo a visitar suas terras e administrar a exploração delas.
No entanto, a atividade cerimonial intensa não impedia que as corporações e o próprio povo se dedicassem a suas ocupações normais. Enquanto, em suas oficinas, os artesães fundiam e cinzelavam o ouro, trabalhavam as pedras duras e montavam delicadamente as plumas, os pochteca preparavam expedições ou vendiam as mercadorias que haviam trazido das províncias longínquas.
As refeições
O mexicano de outrora era de uma grande frugalidade, como o é ainda hoje. Na maior parte do tempo, ele se contentava com uma alimentação pouco abundante insípida, essencialmente composta de milho sob a forma de broas, papa ou tamales, feijão e grãos de buaubtli (amaranto)