Resumo
Durante muito tempo, comportamentos como de apelidar ou zoar de alguém ou amigo na infância, ou até mesmo na adolescência, eram vistos como brincadeiras ou coisas de crianças, de escola. Porém esse tipo de comportamento passou a ser observado e considerado um problema devido às ocorrências de traumas e situações dramáticas que vem surgindo em várias partes do mundo, como crianças e adolescentes invadindo escolas e matando inocentes, ou até mesmo se matando. Crimes cometidos por crianças ou adolescentes que receberam esse tipo de “zoação”.
O assunto gerou muita repercussão e recebeu estudos nas escolas, sobre qualquer tipo de violência gerada nesse ambiente. Segundo Cleo Fante, que estuda o Bullying desde 2000, autora do livro “Fenômeno Bullying”, (O Bullying sempre existiu, porém, somente há pouco mais de três décadas é que se tornou assunto estudado, com parâmetros científicos. Apesar de ser antigo, o que nos preocupa é seu crescimento e o envolvimento de crianças). Ainda segundo Cleo, o fenômeno Bullying começou a ser estudado cientificamente nos anos 70 na Suécia e nos anos 80 na Noruega.
Esse comportamento é um dos principais motivos de preocupação para sociedade e principalmente para educação.
A maioria dos casos de Bullying no Brasil acontece em ambiente escolar. Bullying é definido como ato de agressão, de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo(s), agredindo ou intimidando outro indivíduo. Comportamentos agressivos que ocorrem nas escolas e que são tradicionalmente admitidos como naturais, sendo habitualmente ignorados ou não valorizados, tanto por professores quanto pelos pais.
Pessoas que sofrem Bullying quando crianças são mais propícias a sofrerem depressão quando adulto.
As tendências da sociedade estão reproduzidas na escola. O aluno leva para lá toda influência que recebe do seu contexto social e isso contribui para que a escola deixe de ser um ambiente seguro, modulado pela disciplina, amizade