Resumo do livro – “Libras? Que Língua é essa?” de Audrei Gesser O livro nos traz um pouco da maneira que os surdos vivem, de como podemos nos socializar com eles, aprender um pouco dessa língua que muitas pessoas ainda não conhecem. E também nos faz entrar e compreender um pouco do mundo dos surdos. No capítulo um, a autora nos fala sobre a língua de sinais. A língua de sinais não é universal, cada país tem a sua própria. ‘Podemos dizer que o que é universal é o impulso dos indivíduos para a comunicação e, no caso dos surdos, esse impulso é sinalizado’ (p.12) A língua de sinais também não é artificial, é natural. Como para nós, ouvintes, que aprendemos a falar escutando as pessoas desde pequenos, eles também aprendem a língua de sinais vendo as pessoas fazendo para eles desde que são pequenos. Na língua de sinais não são só as mão que são utilizadas, as expressões faciais ajudam na entonação do que se está dizendo. A língua de sinais também possui gramática. ‘Ao descrever os níveis fonológicos e morfológicos da língua americana de sinais (ASL), Stokoe apontou três parâmetros que constituem os sinais e nomeou-os: configuração de mão (CM); ponto de articulação (PA) ou locação (L) (...) e movimento (M).’ E na década de 1970, Robbin Battison, Edward S. Klima e Ursulla Bellugi descreveram um quarto parâmetro: a orientação da pala da mão(O). A configuração de mão diz a respeito à forma da mão; a orientação da palma da mão é a direção que a palma da mão aponta na realização do sinal, também indica que os sinais tem direção e que sua inversão, em alguns sinais, pode alterar o significado do sinal; a locação refere-se ao lugar, podendo ser realizado em alguma parte do corpo; e o movimento pode ou não pode estar presente nos sinais. A língua de sinais não é o alfabeto manual, ele só é utilizado para manualmente as palavras. É apenas um recurso utilizados, por nós, falantes da língua de sinal. Não é uma língua, mas uma representação das