Resumo

561 palavras 3 páginas
O Estatuto do erro na língua oral e na língua escrita

Seguindo a proposta de Bortoni-Ricardo, foram feitas pesquisas para a analise e comparação de erros de ortografia. Pretende-se evidenciar a diferença entre os erros cometidos por interferência da fala e os erros advindos da dificuldade individual para a aquisição de conhecimentos linguísticos, com isso auxiliarem professores alfabetizadores.
Ao chegar à escola, as crianças já possuem o conhecimento da fala e consegue comunicar-se sem maiores problemas, essa habilidade é desenvolvida desde os primeiros meses de vida, já que a criança ouve os pais falarem com ela o tempo todo. O papel da escola é desenvolver no aluno a modalidade escrita, para que assim ele possa expressar-se livremente, pois possui um bom conhecimento oral e escrito de sua língua materna.
Os professores precisam antes de tudo identificar a origem do erro diferenciando entre os que são por variação na pronuncia de algumas palavras ou pela falta de conhecimento mais profundo da língua escrita. O individuo sofre influencia linguística mesmo antes de ingressar a escola, por isso deve ser analisado a forma escrita e a sua fala, pois muitos escrevem como pronunciam cada palavra, que sabemos, sofrem alterações devido as variações regionais, o aluno que "oculta" alguma letra de uma palavra pode não ter ainda conhecimento da sua forma escrita, apenas a pronunciada por todos.
A Sociolinguistica tem uma visão diferente da sociedade quando se trata de alguns erros, ela vê como uma "má interpretação" do ouvinte. A sociolinguistica analisa os mais diversos aspectos empregados na pronuncia de possível erro. Não é errado "falar errado", isso não agride a língua culta, é apenas uma variante empregada a cada localidade, cada povo, o que não quer dizer que falem errado por não utilizar a língua oral igual a escrita. Com isso a Sociolinguistica tenta combater o preconceito a variantes de pouco prestigio social. Algumas palavras são oralisadas de duas formas,

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