Resumo
A passagem para o século XX marcou o início de um advento para a administração. Esse evento foi impulsionado pela Revolução Industrial. Frederick
Winslow Taylor e seus seguidores transformaram a administração da eficiência do trabalho em um corpo de conhecimentos com vida própria. Taylor foi o criador e principal participante do movimento de administração científica.
Entre 1874 e 1878 Taylor trabalhou em uma empresa fabricante de bombas hidráulicas e em 1878 ingressou na Midvale Steel e nela observou os problemas das operações fabris, como: a administração não tinha noção clara da divisão de suas responsabilidades com o trabalhador; não havia incentivos para melhorar o desempenho do
trabalhador;
muitos
trabalhadores
não
cumpriam
suas
responsabilidades; as decisões dos administradores baseavam-se na intuição e no palpite; não havia integração entre os departamentos das empresa; os trabalhadores eram colocado em tarefas para as quais não tinham aptidão; os gerentes pareciam ignorar que a excelência no desempenho significaria recompensas tanto para eles próprios quanto para a mão de obra e havia conflitos entre capatazes e operários a respeito da quantidade de produção.
Ao longo de sua carreira, Taylor procurou resolver esses e outros problemas, desenvolvendo seu sistema de administração de tarefas (sistema de
Taylor).
O berço da administração científica foi a Sociedade Americana dos
Engenheiros Mecânicos (ASME), fundada em 1880. Em 1895, Taylor apresentou à sociedade o primeiro tratado da administração científica: A piece-rate system
(sistema de pagamento por peça). Nele é proposto que a administração deveria primeiro procurar descobrir quanto tempo levaria para que um homem, dando o melhor de si, completasse uma tarefa. Dessa forma poderia estabelecer um pagamento por peça, onde o trabalhador se empenhasse a trabalhar para receber remuneração razoável. Taylor desenvolveu o “estudo