Resumo
Para Anthony Giddens, o termo pós modernidade refere-se a aspectos estéticos sobre a natureza da modernidade. Giddens caracteriza a modernidade com os seguintes conceitos:
Por ser uma época de nítida disparidade com o passado; nada pode ser conhecido com alguma certeza, pois os “fundamentos” pré-existentes da epistemologia revelaram-se sem credibilidade;
A “História” é destituída de uma concepção teleológica, o que acarreta que nenhuma noção de “progresso” pode ser justificada; e pelo surgimento, devido à crescente preocupação com a questão ecológica, de uma nova agenda social e política. Para Giddens, não deslocamos para além da modernidade, mas vivemos a fase de sua radicalização.
l. As tradições teóricas mais proeminentes na sociologia, incluindo as que derivam dos escritos de Marx, Durkheim e Weber, têm tido a tendência de cuidar de uma única e mais importante dinâmica de transformação ao interpretar a natureza da modernidade. Para autores influenciados por Marx, a força transformadora principal que modela o mundo moderno é o capitalismo. Com o declínio do feudalismo, a produção agrária baseada no domínio feudal local é substituída pela produção para mercados de escopo nacional e internacional, em termos dos quais não apenas uma variedade indefinida de bens materiais mas também a força de trabalho humano tornam-se mercadoria. A ordem social emergente da modernidade é capitalista tanto em seu sistema econômico como em suas outras instituições. O caráter móvel, inquieto da modernidade é explicado como um resultado do ciclo investimento-lucro-investimento que, combinado com a tendência geral da taxa de lucro a declinar, ocasiona uma disposição constante para o sistema se expandir.
Este ponto de vista foi criticado tanto por Durkheim como por Weber, que ajudaram a iniciar as interpretações rivais que influenciaram fortemente a análise sociológica ulterior. Na tradição de Saint-Simon, Durkheim