resumo
- “Vivo numa sociedade democrática. Por que deveria ter que obedecer a ordens do meu patrão, oito horas por dia? Ele age como um ditador sanguinário, dando ordens a nossa volta, dizendo aquilo que deveríamos pensar e dizer. Que direito ele tem de agir dessa forma? A companhia paga os nossos salários, mas isso não significa que tenha o direito de comandar todas as nossas crenças e sentimento. Certamente ela não tem o direito de nos reduzir a robôs que precisam obedecer a todo o comando”.
Este é um comentário bastante irritado de um operário que esta experimentando a opressão diária no trabalho, e essa situação capta um aspecto da organização que não havia sido considerado ate agora. Como cidadão que vive em uma sociedade democrática, então ele é teoricamente livre nas suas próprias opiniões, e nas tomadas decisões, e tem o direito de ser tratado de igual para igual. Como empregado todos esses direitos lhe são negados, Durante oito horas por dia, cinco dias por semana, espera-se que ele se esqueça da democracia e continue trabalhando nesse regime de opressão, o seu único direito democrático esta na liberdade deixar a empresa e encontrar outro trabalho. Os seus direito como cidadão e como empregado remunerado estão em conflito um com o outro.
O ponto importante desta ilustração é que ela nos convida a entender as organizações como um sistema politico, pois ela enfatiza a relação superior-subordinado, focando na autoridade e no poder que são de fato aspectos puramente políticos, e essa “politicagem” é um aspecto inevitável que permeia a vida corporativa.
As organizações como sistemas de governo.
As organizações assim como os governos, empregam alguns sistemas de “regras” como meio de criar e manter a ordem entre seus membros. As formas de governar politicamente variam entre;
Autocracia: governo absoluto em que o poder é sustentado por um individuo ou pequeno grupo e apoiado pelo controle de recursos críticos,