Política Nacional de Atenção integral à saúde da mulher O perfil epidemiológico da população feminina, apresenta diferenças importantes de uma região a outra do país. É importante considerar, o fato dos problemas afetar de maneira distinta,homem e mulheres. No Brasil as principais causas de mortalidades da população feminina são as doenças cardiovasculares,destacando – se o infarto agudo do miocárdio e o acidente cerebral (AVC),as neoplasias principalmente o câncer de mama,de pulmão e o de colo de útero. Em pesquisa realizada nas capitais brasileiras, foram analisados óbitos em mulheres de 10 à 49 anos,em que as dez primeiras causas de morte foram o acidente vascular cerebral,AIDS,homicídio,câncer de mama,acidente de transporte,neoplasias de órgão digestivos,doenças hipertensiva,doença isquêmica do coração,diabetes e câncer de colo do útero. A mortalidade materna e um bom indicador para avaliar as condições de saúde de uma população em análise,podemos avaliar as razões de mortalidade materna (RMM),elevadas são as indicativas de precária condições socioeconômicas,baixo grau de informações, dificuldades de acesso ao serviço de saúde de boa qualidade.Estudo realizado pela OMS,estimou que em 1990 aproximadamente 585.000 mulheres em todo o mundo morreram por complicações ao ciclo gravídico – puerperal e apenas 5% delas viviam em Países desenvolvido.No Brasil a (RMM),nos anos de 1980 a 1986,apresentou uma tendência de queda,provavelmente relacionada a expansão da rede de saúde pública e ao aumento da cobertura das ações obstétricas e de planejamento familiar,de 1987 a 1996, a RMM manteve-se estável.A queda da mortalidade materna de 1999 a 2001,pode estar associada a uma melhoria na qualidade obstétrica e ao planejamento familiar.Nesse período a mortalidade materna foi considerada uma prioridade do governo federal e vários processos estaduais e municipais foram deflagrados para reduzi-la. Segundo a pesquisa nacional