resumo
DISCIPLINA: PRATICAS INTERDISCIPLINARES
TERESINA-MARÇO-2014
TERESINA-MARÇO-2014
INTRODUÇÃO
Existem duas séries de ácidos graxos essenciais que não podem ser sintetizados pelos animais e humanos e devem ser supridos pela dieta. A série n-6 é derivada do ácido linoléico (LA) e a série n-3, do ácido alfalinolênico (ALN). A partir destes ácidos graxos polinsaturados (PUFAs- polyunsatured fatty acids), são sintetizados os ácidos araquidônico (AA), eicosapentanóico (EPA) e docosaexanóico (DHA). Os peixes geralmente são importantes fontes de ácidos graxos, de cadeia longa. Contudo, existem diferenças entre espécies marinhas e às de água doce. Peixes marinhos são caracterizados por baixos níveis de LA e ALN, mas com altos níveis de ácidos graxos altamente insaturados (HUFA) de cadeia longa n-3, quando comparados com os peixes de água doce. Entretanto, peixes de água doce parecem ter uma maior capacidade de elongar e dessaturar ácidos graxos, sintetizados por algas ou plantas em EPA e DHA.
A composição de ácidos graxos em peixes tem recebido muita atenção, em função de suas implicações na saúde humana. Atualmente, está sendo recomendado um alto consumo de ácidos graxos poliinsaturados (PUFAs), especialmente da série n-3 ou ômega-3 e, menor da série n-6 ou ômega-6 (DEPARTAMENT OF HEALT, 1994). Existem várias pesquisas que destacam a importância de uma dieta à base de peixes, devido a esses alimentos serem ricos em DHA e EPA (ômega- 3). Isto porque o corpo humano possui pouca habilidade de converter PUFAs em EPA e DHA, ocorrendo com baixa eficiência, cerca de 10 a 15% (EMKEN et al., 1994). São amplamente conhecidos os benefícios que representam os ácidos graxos altamente insaturados para a saúde humana no que diz respeito à prevenção de doenças coronárias, doenças cardiovasculares, artrite reumática, depressão, depressão pós-parto, cânceres, diabetes, ação