“Carregadoras de sonhos” é um filme brasileiro em forma de documentário que mostra ocotidiano de trabalho de quatro professoras, Edielma, Marta, Maraísa e Rose, que enfrentam inúmeros problemas para exercerem sua profissão no interior de Sergipe. As dificuldades dessas quatro profissionais da educação são abordadas no filme de maneira paralela, porém se juntam para formar o todo: a real situação de deficiência de ensino nas escolas públicas da região.O filme Retrata problemas tanto de ordem individual que as professoras enfrentam para trabalhar, como a falta de transportes seguros, de alimentação, de remuneração digna, falta de tempo para formações acadêmicas contínuas, como problemas de ordem social e educacional, na situação precária de infraestrutura escolar, na falta de materiais didáticos, na negligência política, e no papel insuficiente que a família estabelece com a escola, dando toda a tarefa de ensino para os professores, que são destinados a educarem os estudantes não só intelectualmente, mas moralmente, socialmente, em princípios, assimilação de valores e deveres sociais que deveriam (também) ser tarefas da família, preparar os indivíduos para seu convívio social. No filme é até comentado que “a escola serve de deposito para os filhos”.Um painel crítico é pintado através da vida profissional dessas educadoras, que começam suas atividades muito cedo, e terminam a altas horas da noite, tento que enfrentar uma longa jornada de viagem até voltar para suas casas, isso quando não são obrigadas a ficarem em casas de conhecidos na região do interior do Sergipe, pois moram distantes, em outras cidades.A alimentação é problemática por causa da falta de tempo, causando sérios problemas físicos, enfraquecimentos, e até acidentes, como no caso da professora Marta, que caiu de sua moto. A longa jornada de viagem também é perigosa, pois é deserta, facilitando assaltos, como no caso da professora Rose que foi assaltada ao voltar para casa. A falta de uma infraestrutura