Resumo
Gênero é a personificação, forjada, e determinada pela sociedade, levando em conta aspectos culturais e sociais, da diferenciação entre masculino e feminino. Já o sexo é única e basicamente os fatores biológicos que os distingue. Questiona-se de forma sucinta e clara a hierarquia que essa relação, gênero x sexo, homem x mulher, tende a influenciar outras áreas, abrangendo a violência de gênero. Pode ocorrer em ambos os sexos, em parceiros do mesmo sexo, mas as mulheres são mais vitimizadas. Esse falso engrandecimento do homem também faz ele cometer violência contra si próprio e contra outros homens, pela cobrança do ver e agir em sociedade, sem ferir sua masculinidade. Mas não só os homens, as mulheres também. Atravessam questões de classe social, raça/etnia e de filiação a grupos, homens e mulheres se envolvem em violência de gênero para firmar esse esteriótipo socialmente construído. A lei Maria da Penha, veio intervir nas questões que envolve a violência física contra a mulher (especificamente) pelo parceiro. Sendo agora previsto em lei, com medidas punitivas e oferecendo proteção e assistência social. Outro tipo de violência baseada em gênero é a homofobia, que a discriminação contra lésbicas, gays, travestis e transgêneros. A ignorância dos homofóbicos mostram a necessidade de compreensão do que vem a ser “identidade de gênero” e “orientação sexual”. Sentimento, afeto, carinho, definem nossa orientação sexual, que vem a se dividir em quatro opções: bixessuais, heterossexuais, homossexuais e assexuados. Vale salientar que o termo orientação deve-se ao fato de que não é uma escolha, não é algo que possa ser mudado ou imposto. Já a identidade de gênero faz referência a como nos reconhecemos dentro dos padrões de gênero estabelecidos socialmente. Quando o biológico discorda do gênero psíquico, ex.: homem biologicamente, mulher mentalmente, denomina-se travesti/transexuais ou transgêneros. Concluímos como são conceitos distintos, e que é bastante errôneo