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Em uma entrevista, Henrique Douglas Silva Janini, 30 anos, fala sobre sua primeira experiência no mundo dos negócios ao abrir uma padaria no bairro da Freguesia do Ó, em São Paulo. Aqui, ele retrata as dificuldades que teve ao começar sua empresa e também as glórias alcançadas:
Quando se começa um projeto do zero, há grandes riscos de algumas coisas planejadas não acontecerem. Como já comentei anteriormente, montei uma padaria a partir do nada. Fiz uma pesquisa de mercado, identifiquei alguns pontos comerciais em potencial e fiz nova pesquisa na região e com o cliente final para, enfim, fechar negócio e abrir a Nonna Janini.
Coloquei o projeto debaixo do braço e comecei a ir atrás de bancos e fornecedores para entrarem comigo no projeto. O que eu tinha? Apenas uma estimativa de receitas e margens.
Diante disso, um dos fornecedores de café sugeriu um contrato de pagamento por dose, com a quantidade mínima de cinco mil por mês. Pelas minhas contas, era possível, então assinei. O fornecedor financiou os uniformes do pessoal, a máquina de última geração e uma ambientação com sua marca. Até aí tudo bem. O problema é que passaram seis meses e não chegamos ao número mínimo negociado – vendemos apenas 3.500 mensalmente.
O fornecedor, é claro, começou a cobrar o que confirmamos em acordo. Já havia nos dado a carência, depois mais três meses, mas chegou uma hora que não teve jeito: tínhamos de renegociar o contrato.
Foi o que fizemos. Tínhamos uma máquina com três módulos de café, reduzimos para dois módulos e diminuímos o número de doses mínimas para aquele que já estávamos praticando. Continuaremos a investir na operação para que esse número aumente, o que será bom para ambas as partes, mas não podemos arcar com um valor superior ao realizado pela loja.
E assim temos feito com outras frentes. Analisando o orçado versus o realizado e adequando à realidade da loja, em algumas frentes