resumo
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA-NOTURNO
MIRALVA RIBEIRO DE SOUZA
Anarquismo e Educação
Os autores iniciam explicando o termo “anarquismo” que defende uma sociedade justa e igualitária com base na liberdade. Citam o historiador canadense George Woodcock, que apresenta o anarquismo á partir dos movimentos operários do século XIX, principalmente com os regimes totalitários , nazismo e facismo, e no século XX com a contratura principalmente o “maio de 68” francês.
Definem o anarquismo como “princípio gerador” isso porque o mesmo não possui um corpo teórico homogêneo e em termos didáticos o resumem em quatro postulados básicos: Autonomia individual e autogestão social (aspecto filosófico) internacionalismo e ação direção (de ação social e política).
Paul Robin filósofo francês foi quem sistematizou as teses anarquistas sobre educação em sua primeira experiência com a educação integral, onde transformou um orfanato em escola libertária, que abrangia educação intelectual, física e moral. Outra experiência que repercutiu no Brasil foi o da Escuela Moderna de Barcelona que com forte inspiração positivista privilegiava a educação integral.
Apontam que no Brasil o anarquismo se deu nas militâncias sindicais e associações. E só a partir de 1895 partiram para a criação de escolas no Rio Grande do Sul e aos poucos foi ganhando atenção dos Congressos operários, mas os setores conservadores não aceitavam o anarquismo nem a sociologia, acreditando ser “ideias exóticas”, e devido as greves, prisões e a pressão por parte dos militantes partidários os sindicatos e associações foram fechando.
Descrevem que na construção da pedagogia libertária no Brasil três pessoas foram importantes: Adelino de Pinho, militante operário Florentino de Carvalho e João Penteado , a atuação deles foi importante no anarquismo educacional para criação, sustentação, e funcionamentos de experiências educacionais. Mas devido a repressão as escolas