Resumo
Autores: Louis B. Krupnick e Elizabeth Krupnick. Editora: Bezerra “ Comunidade Terapêutica Dr. Bezerra de Menezes – 1995 –
Tradução Donald M. Lazo
O livro aborda a dependência química, mostrando como a aplicação de uma técnica simples, a Intervenção Orientada, baseada no confronto afetuoso, mas firme dos parentes, amigos do dependente, pode induzi-lo a reconhecer sua doença e a necessidade de um tratamento especializado.
Os autores colocam uma questão já discutida há dois séculos. “É a dependência química uma doença, um desvio de personalidade ou uma fraqueza de caráter? A idéia que prevalece há tempos, é de que a dependência química é resultado de imoralidade e de falta de vontade. A verdade é que o conceito de que isso é uma doença, vem ganhando força desde a segunda metade do século XX. Estudos mostram que durante tantos anos, alcoólatras e outros dependentes químicos receberam pouca ajuda efetiva além de observações desaprovadoras como “dêem um jeito na vida”. O alcoolismo/dependência química preenche critérios de uma doença, onde seus sintomas são previsíveis. Trata-se uma doença primária e progressiva. Existem 4 estágios nessa progressão: 1- É estabelecida uma relação amigável e agradável entre a pessoa e a substância química que ingere. “A pessoa não sofre conseqüência negativa na fase de aprendizagem”. 2- Busca da mudança de humor, busca da sensação agradável relacionada ao uso da droga. Ainda sem conseqüência negativa. 3- Perda do controle sobre a bebida, chegando à dependência prejudicial. Tenta controlar o uso, mas não consegue. 4- Uso da droga para sentir-se normal. Tentativa de afastar os sintomas de ansiedade e de síndrome de abstinência. A pessoa torna-se violenta ao ser advertida pelo uso exagerado da droga. É ainda, uma doença crônica, que sem tratamento, poderá ser fatal. Não existe o “dependente de drogas curado” ou o ex. alcoólatra – apenas