Resumo
Ricardo Neves prevê que o trabalho estará em profissões com tarefas não-repetitivas, com alto grau de relacionamento humano, como o atendimento ao cliente. Apesar das mudanças, não faltará trabalho, principalmente em países como o Brasil. Trabalho que não são resolvidos por máquinas ganharão importância, exigirão mais pessoas, como é o caso dos call centers. Graças à tecnologia das telecomunicações, esse trabalho será transferido para os países em desenvolvimento.
O autor adverte que a educação não estará preparada para esse mercado, já que não forma para isso. A idéia de que o ser humano aprende tudo para se tornar um profissional e depois está apto a exercer a carreira acabará. A recapacitação ao longo da vida será necessária, seremos educados para ser social e economicamente produtivos e depois continuaremos a receber educação sempre, aprender truques novos. Teremos especialistas em oferecer serviços de educação para cada etapa da vida.
Neves completa dizendo que trabalharemos até nossa velhice. A idéia da aposentadoria surgiu no século XIX, mas o esforço físico no trabalho está sendo feito pela máquina. Hoje em dia já é possível ver essa mudança, onde a maioria da população sênior é vista desde o amanhecer caminhando no calçadão e passam o resto do dia em atividades profissionais e sociais.
Ricardo Neves termina dizendo que as cidades estão se tornando um modelo de feudalização do espaço urbano, em um cenário de informalidade com os shoppings centers e os condomínios fechados. A solução passaria por