Resumo
Realizador: F. Gary Gray
Actores: Kevin Spacey; Samuel L. Jackson
Música: Graeme Revell
Tempo: 138 min.
Ano: 1998
Um filme de acção pode não ser o mais indicado para os homens de negócios. Mas neste caso, há um aspecto que vale a pena analisar: a confiança. Como ganhá-la, mantê-la e merecê-la. A confiança, a credibilidade pessoal, é um factor essencial na vida de qualquer um, mas em especial no mundo económico. A narrativa deste filme é linear: um polícia perito em negociações nos casos de raptos e resgates é acusado de matar um colega. Depara-se com uma conspiração completa contra ele. Desesperado, faz alguns reféns para ganhar tempo. Tem de escolher alguém da sua confiança com quem negociar e desmascarar a conspiração que o cerca. Para isso é fundamental apoiar-se na pessoa certa. E então escolhe um antigo colega, informando que só se renderia a esse polícia seu conhecido, também ele um grande negociador. Começam então diversas negociações. Entre os dois polícias há confiança mas não podem falar abertamente com receio de que descubram a sua estratégia. As conversas entre o polícia raptor e as unidades policiais que o queriam prender são perigosas. Cada um procura não revelar o que sabe e o que pretende. As suas jogadas não são transparentes, não havendo acordos possíveis. Algo semelhante se passa com os contactos entre as unidades policiais e o polícia negociador encarregue de obter a rendição do colega. A situação é tensa. Mas a confiança entre os dois colegas mantém-se, apesar das dúvidas que vão surgindo instigadas pelos adversários de ambos. No desenrolar da intriga, vamos percebendo que foram os actos passados que fizeram merecer essa credibilidade e que nada a pode abalar.
A acção precipita-se. Uns polícias querem encerrar o caso o mais depressa possível, liquidando o raptor. As negociações entre todos aceleram. E aí é que a confiança se vê reforçada por actos concretos… até ao desenlace final.
Tome nota:
1. Os alicerces da confiança