Resumo

Vivemos uma triste realidade no ensino do Brasil, ainda mais em se tratando do ensino noturno especificamente falando da educação de jovens e adultos que precisão trabalhar durante o dia e estudar a noite. Varias escolas no Brasil vivem uma triste realidade que e a condição precária de manutenção do seu prédio escolar, com graves deficiências de conservação, sobretudo nos banheiros. Querendo ou não esta falta de estrutura acaba impactando diretamente na formação deste aluno futuro professor.

Na pesquisa que foi feita, foi constatado que 90% dos jovens que estudam a noite são alunos com a facetaria entre 14 a 19 anos, onde são alunos problemáticos, transferido para o período noturno devido a falta de disciplina. Embora a maioria desses alunos terem um trabalho estes trabalhos são feitas em condições de subemprego onde a maioria dos casos são mau remunerados.

Os nossos alunos dos cursos noturnos pertencem ao contingente que, segundo o IBGE , configura 31 milhões de jovens vivendo em estado de pobreza, ao lado da juventude miserável que soma 17 milhões. somente 10 milhões de brasileiros entre 10 e 17 anos estão acima da miséria e da pobreza. Apenas 7 milhões da totalidade dos nossos jovens (12%) têm um trabalho regular e, destes, só 33,5% dispõem de carteira de trabalho assinada. Para 66% dos jovens que trabalham, a jornada de trabalho excede as 40 horas semanais, enquanto o ganho mensal fica em torno de meio salario mínimo. (Jornal do Brasil, 19.12.90)

Grande parte dos alunos idealiza uma escola com poderes extraterrestres, capaz de transformar os burros em inteligentes, os tímidos em pessoas ativas, os mal-amados em pessoas em pessoas desejadas. Uma citação para exemplificar o que foi explanado e os canavieiros de Pernambuco, preferiam manter seus filhos com eles, no movimento grevista, do que nas escolas subvencionadas pelos usineiros. Na greve, afirmaram eles, seus filhos aprenderiam lições que lhes interessariam