Resumo “Caminhos da Humanização na Saúde”
A autora inicia o capítulo 1 a respeito de humanização escrevendo que este tema é bastante freqüente nos serviços públicos referentes a saúde e na área acadêmica. Este termo surge na sociedade com o objetivo de recuperar valores humanos e éticos até então esquecidos ou suprimidos.
Esse esquecimento deve-se principalmente a características existentes na sociedade pós-moderna, resultantes de uma disseminação do capitalismo, reestruturação econômico e social e globalização do conhecimento e informação. Esse processo resultou em: uma descrença por parte da população nas idéias políticas e revolucionarias promovendo assim a individualidade (eu) em detrimento da coletividade (nosso); uma surpervalorização do corpo, da estética e do exibicionismo; uma perda de determinados sociais e éticos,em que o individuo trata o outro com um aliado/concorrente.
Para tentar reverter esta perspectiva a humanização desponta como um trabalho de construção de uma nova realidade baseada em fatores como: direitos humanos, bioética,proteção ambiental e cidadania.Portanto este tema esta fundamentado na valorização da pessoa humana e coletiva,utilizando-se da subjetividades individuais para compreender problemas,disseminar valores e criar alianças baseadas em competências técnicas e tecnológicas.
Para desenvolver o capítulo a autora o subdividiu em seções, a saber:
a) Humanização e ética – a princípio houve uma rejeição na área da saúde do termo humanização, entendia-se sua aplicação como uma incompatibilidade entre o ser ou não humano. Desta forma, a autora descreve que este conceito tem suas origens no Humanismo, em que “humanização,como torna humano,significa admitir todas as dimensões humanas - históricas, sociais,artísticas,subjetivas,sagradas ou nefastas – e possibilitar escolhas conscientes e responsáveis” (RIOS, 2009, p. 4). Assim como o humanismo, neste termo ha