Resumo o Príncipe - Maquiavel
Nicolau Maquiavel foi um teórico político que acreditava que o conhecimento emerge da pratica e deve ser usado como ferramenta de mudança e melhoramento. Em sua opinião, a história é cíclica e apenas com o estudo pode ser alterada.
Em seu livro, O Príncipe, descreve os melhores meios para conquista e manutenção do poder utilizados pelos príncipes. Sua obra foi tema de vastos estudos posteriores, sem ela talvez a ciência política não fosse compreendida com os mesmos olhos.
O autor conseguiu expressar os questionamentos do seu contexto histórico, retirando deles as particularidades e ressaltando a essência do problema. Por isso esses questionamentos continuam pertinentes, o que faz desse livro um clássico.
Na obra, Maquiavel dispensa os valores cristãos de sua época. Para ele o bem e o mau estão relacionados unicamente com a eficácia. Alem disso, confronta igreja em vários pontos, dentre eles discordando do poder divino dos reis, da possibilidade de paz na terra e da ligação entre estado e igreja.
Se mostra um homem individualista, crente que tudo há de ser feito sozinho, pois quem é causa do poder alheio arruína a si mesmo. É frio e racional ao tratar pessoas como exércitos e ao falar das mais deprimentes situações com um olhar estritamente estratégico.
No entanto, condena a força usada indiscriminadamente, dizendo que um príncipe so poderá se manter no poder se souber ser leão e raposa, ou seja, usar da força e da inteligência. Acredita que os fins justificam os meios, porem os meios são delimitados e o fim é o estado de soberania, ou seja, a aceitação popular, que so pode ser conseguida através do bem comum.
Maquiavel brinca com os conceitos de virtude e fortuna, dizendo que ambos são indispensáveis ao príncipe. Pois a fortuna só aparece aos homens de virtude, e a virtude depende da fortuna para se mostrar. Tem uma visão elitista de