Teoria da negação do livro "O nome da Morte"

O autor do livro O Nome da Morte é Klester Cavalcanti, formado em engenharia mecânica, jornalista e escritor, nascido em Recife (Pernambuco). Ele recebeu vários prêmios no Brasil e no exterior como autor de três livros Viúvas da Terra (Planeta, 2005), O Nome da Morte (Planeta, 2006), e Direto da Selva, (Geração Editorial, 2007) e duas vezes foi premiado com o Jabuti de Literatura em 2005 e 2007. Em 1999, quando Cavalcanti era correspondente da Revista Veja na Amazônia, soube da história de Júlio Santana, um matador de aluguel que executou 492 pessoas em diversos lugares do Brasil em 35 anos de trabalho. Para escrever o livro, Klester conversou com o pistoleiro durante sete anos por telefone, até conhecê-lo pessoalmente em abril de 2006. Para tanto, foi até Porto Franco, onde passou três dias ao lado de Júlio.
O Nome da Morte é um livro que conta a história real do maranhense Júlio Santana, um matador de aluguel profissional. Júlio, um rapaz de 17 anos, tinha uma vida tranquila, ele e sua família eram religiosos e tementes a Deus. Júlio Morava com seus pais e seus dois irmãos mais novos, no município de Porto Franco, na divisa do Maranhão com o atual estado do Tocantins – na época, Goiás. Seu trabalho era caçar para ajudar na alimentação da família. Com as dicas de seu tio Cícero e de tanto praticar a caça adquiriu uma excelente pontaria. Estava tudo bem, até que seu tio chegou para passar uns dias na casa do rapaz.

Para Júlio, Cícero era policial militar na cidade de Imperatriz, no Maranhão, mas essa era apenas uma de suas atividades. Além de policial, Cícero era também matador de aluguel e estava em Porto Franco para realizar uma execução. Havia sido contratado para matar ”Amarelo”, um pescador que havia abusado sexualmente de uma garota de 13 anos. Porém, antes de executar o assassinato, Cícero ficou muito doente, não conseguia nem sair da rede, foi diagnosticado com malária. Logo pensou em seu sobrinho, Júlio Santana, para realizar o crime. Sabia que