Resumo - O Mito da Mundialização (Pierre Bourdieu)

O Mito da Mundialização e o estado Social Europeu
Autor: Pierre Bourdieu

É um texto que foi o resultado de uma série de palestras que Pierre Bourdieu proferidas na Europa para um grupo de gregos. Nesse texto Pierre Bourdieu inicia dizendo:

Todos os dias somos bombardeados através de jornais, revistas, e principalmente através de televisão, bombardeado com ideias, manchetes que buscam descrever o Neoliberalismo como se ele fosse uma mensagem universalista de libertação. Desenvolveram uma doxa (sistema de crenças), e essa doxa busca de certa maneira apresentar-se como uma ideia universalista de libertação, é logico que não é. Ou autor vai utilizar uma série de eufemismo, de termos, metáforas que buscam de certa maneira expressar, ou seja esta pretensa liberdade.

Quais são os termos utilizados?

Flexibilidade;
Maleabilidade;
Reestruturação;

Que são termos, que em última análise, buscam passar uma imagem de liberdade, associado mesmo até a própria anatomia do ser humano, flexível, maleável e ao mesmo tempo para caracterizar o Walfare State (O Estado Social) como pesado, rígido, portanto necessário uma reforma.

De certa maneira quando os jornais da França buscavam noticiar a demissão de mais de três mil trabalhadores operários normalmente a manchete que vai aparecer nos jornais era esta:

O ato corajoso da empresa tal que resolveu cortar gorduras;

No imaginário do mundo ocidental cortar gorduras é um ato corajoso (exemplo academias, onde as pessoas querem as queimar, adquirir um corpo mais flexível, dietas, etc.). O autor diz em determinado momento que os exemplos que estava oferecendo eram franceses, mas vocês gregos não teriam dificuldades em encontrar estes exemplos.

Ele usas estas metáforas, em última análise, para mostrar essa analise Universalista de Libertação. São metáforas, eufemismo.

Mas diz o autor com essa mensagem de Universalismo de Libertação, quem a produziu?

Para que essas ideias se tornassem hegemonias, isso levou