RESUMO: O horizonte lógico-formal
O horizonte lógico-formal na geografia moderna
As dificuldades de diálogo e de comunicação são aparentemente as causas da dispersão geográfica das “escolas e círculos” durante o período do entre-guerras. Foram estas mesmas dificuldades e as perseguições que precederam à Segunda Guerra.
Por volta da metade do século XX, o positivismo lógico estendeu sua influência sobre as outras disciplinas. Na Geografia, este movimento é geralmente conhecido sob o nome de Nova Geografia ou Geografia Quantitativa.
A origem da filosofia analítica se situa na crítica das correntes neo-hegelianas, nela há um elemento fundamental: a recusa geral a toda metafísica.
Para a filosofia analítica, somente a linguagem matemática pode ser legítima como instrumento de conhecimento, pois só ela sabe restringir sua importância aos limites impostos pela lógica. A consequência imediata desta corrente foi a valorização das ciências matemáticas como o novo paradigma metodológico. Outra consequência importante é a universalização dos procedimentos para a ciência e a unificação do método.
Segundo Wittgenstein, existem três tipos de proposições que correspondem aos três modelos do conhecimento. O primeiro é composto de proposições dotadas de sentido; o segundo modelo concerne às proposições vazias de sentido e o terceiro tipo corresponde às proposições destituídas de sentido.
Outro aspecto importante da física analítica é a noção de sistemas substituindo a noção de objeto.
O discurso analítico funda uma geografia moderna
A visão sistêmica, a utilização de modelos e a submissão à lógica matemática penetraram fortemente nas ciências naturais e sociais a partir dos anos cinquenta.
Segundo Claval, o desenvolvimento de uma metodologia analítica na geografia deve muito à economia espacial.
A abordagem por “modelização” rapidamente estendeu seu campo de estudos aos problemas intra-urbanos, aos transportes, aos sistemas regionais e à cartografia temática.
A estrutura do movimento da Nova Geografia
A