Resumo O Homem na Sociedade
O homem tem a noção de estar inserido na sociedade na própria infância, como por exemplo, começa as se localizar na superfície de um mapa, e indo mais além, se localizando na própria sociedade e colecionando endereços – “Tenho seis anos”, “Meu nome é Brown, como o do meu pai, é porque meus pais são divorciados”, “Sou Americano”, “Sou presbiteriano”. Outra característica é que a criança apresenta identificações alternadas ao se apresentar como pai ao brincar, ou como cacique indígena, mas saberá a todo o momento que são apenas brincadeiras e que os fatos reais a seu respeito são aquelas registradas na sua ficha escolar, ou seja, desde a nossa própria infância somos induzidos à insanidade, e a criança sadia é aquela que acredita no que está registrada na sua ficha escolar. Isso ocorre como forma da própria sociedade moldar o homem na sua infância para prepara-lo quando se torna adulto, e tiver que encarar o fardo de assumir distintos papéis na sociedade, assim como a própria sociedade planeja para o homem.
Segundo o consenso geral, o adulto normal é aquele que vive dentro das coordenadas que lhe foram atribuídas, ou seja, aquele que vive e compreende sua realidade. A personalidade agora passa a ser identificada, naturalmente, com a maneira como a pessoa está localizada com precisão no mapa social, localização essa que se define por estar no ponto de interseção de forças sociais especifica e quem se arriscar a ignorar tais forças age com risco. E depois que aprende sua localização, passa também a saber que não pode fazer muita coisa para mudar a situação.
A maneira como os indivíduos de classe mais baixa usam o pronome “eles” exprime com bastante exatidão essa consciência de heteronomia da vida de uma pessoa, algo que existe na maioria das sociedades a qual existe um grande poder das forças dominantes, contudo, não se torna fácil identificar esses “eles” com determinados