Resumo O Culto Espiritual
CURSO DE TEOLOGIA
VICTOR MARCONDES GOMES
O CULTO ESPIRITUAL – AUGUSTUS NICODEMUS
RESUMO
CURITIBA
2015
O culto público é a vitrine do serviço eclesiástico, é o aspecto mais visível para todo e qualquer observador das comunidades de fé. Por conta disso, deve haver um zelo bastante grande com a atividade cúltica nas igrejas, pois ao passo que ele é a vitrine, ele também é a área mais sujeita a distorções e desvios, os quais promovem profundo prejuízo na integridade espiritual dos crentes e seu testemunho diante do mundo. Quando olhamos para o contexto evangélico atual vemos pouco cuidado com este aspecto. Não há observância dos moldes bíblicos para o culto, o que acarreta numa prática bastante rasa, numa perspectiva antropocêntrica, numa ausência de equilíbrio e numa fascinação por modismos.
O pentecostalismo, movimento que mais cresceu no meio evangélico no último século, caracteriza bem o culto a que nos referimos. A popularização deste movimento se deve, em linhas gerais, à sua ênfase na experiência espiritual pessoal, a falta de um corpo doutrinário claro e definido, o que possibilita a sua adaptação em múltiplos e diversos ambientes, uma liturgia com ritmos autóctones, líderes carismáticos, fervor e abertura para o miraculoso. Este movimento se intensificou na década de 60 e 70 destacando o batismo com o Espírito Santo como sendo uma segunda bênção e o falar em línguas como evidência deste batismo. Entraram em foco também as curas, as revelações, as palavras de conhecimento, as profecias, os milagres e as reações físicas à suposta presença de Deus nos cultos. Sabemos que as Escrituras nos conclamam a examinar todas as coisas, testar os espíritos, ter sabedoria e entendimento. Sendo assim, seria uma grande ingenuidade e incoerência da nossa parte pensar que toda esta movimentação provém de Deus.
Quando olhamos paras epístolas de Paulo aos Coríntios, elas nos dão uma boa ideia de como a igreja de Corinto se