Resumo - O cortiço
João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado de um vendeiro, que, quando voltou para Portugal, lhe deixou não só a venda, como também um conto e quinhentos em dinheiro.
Assim, entendemos que o protagonista da história é João Romão, porque ele é quem constrói cortiço. Segundo Cláudio Fatigatti em sua tese (1992); “A narrativa de O cortiço começa colocando a personagem de João Romão desde logo em primeiro plano”.
Também pode-se perceber que o narrador e onisciente apessoal, pois não participa diretamente da história, ao passo que, sabe de tudo que ocorre com todas as personagens.
Bertoleza, uma negra quitandeira que guardava economias perderá seu homem depois de correr uma légua puxando uma carga superior as suas forças. Se aproveitando dessa situação João Romão propõe ajuda-la. Bertoleza dava vinte mil-réis para seu senhor e em troca viveria em liberdade. João Romão cria uma carta inventando para a negra que ela estava livre, ganhando assim a total confiança da mesma. Com essa falsa notícia, ele só se vê tranquilo três meses depois quando lhe constou a morte do velho. Quando deram fé já estavam amigados. Daí em diante, ele passou a tomar conta dos bens de Bertoleza. Com a proposta de enfatizar as seduções que a obra nos apresenta percebemos a sedução pelo dinheiro mais uma vez presente como mostra análise que segue-se abaixo. No parágrafo anterior podemos concluir com as ações de João Romão toda uma ação maquiavélica e de algum modo, as palavras de Maquiavel em O príncipe refletem o português dono da pedreira: É necessariamente a um príncipe para se manter , que aprenda a poder ser mau e que se valha ou deixe de valer-se disso segundo a necessidade.
(Ferreira,Antoni 92 )
Romão chegou a