Resumo "O Apostolo da Produção em Massa"
O paradigma estabelecido por Henry Ford e seu Modelo T, há muito tempo, embora imperfeito, exigiu uma resposta criativa da GM, para que esta obtivesse um crescimento significativo. Henry Ford, desde pequeno fascinado por equipamentos mecânicos, fundou, em 1903 a Ford Motor Company e, em 1908, lançou o seu primeiro Modelo T. A intenção de Ford ao lançar o Modelo T era alcançar as camadas mais populares da sociedade, pois até então, automóveis eram uma exclusividade dos ricos. Para atingir tal objetivo, Ford vislumbrou que seria necessário produzir seus veículos em grande escala e a baixo custo. Ford entendia que a única forma de fazer isso era mecanizar ao máximo seus processos, onde um operário seria responsável uma única tarefa ao longo da produção de uma peça, e não da produção da peça como um todo. A peça então é passada ao funcionário seguinte e esse daria sequencia a sua montagem (tal modelo é bem representado por Charles Chaplin no seu filme “Tempos Modernos”). O primeiro Modelo T produzido por Ford levou 12 horas e meia para ser produzido, mas em 1925 ele já conseguia entregar um automóvel a cada 5 segundos. O modelo de produção estabelecido por Ford possuía alguns efeitos adversos. Quanto mais ele pressionava seus funcionários por resultados, mais estes ficavam insatisfeitos. Ford precisou contratar 10 vezes mais funcionários devido a rotatividade exigida. Foi necessário também dobrar os salários de seus funcionários, para que estes pudessem trabalhar melhor e mais motivados. Ford, embora tenha inovado o mercado dos automóveis, possuía um temperamento um tanto intransigente, não aceitava bem críticas ou sugestões para o seu Modelo T, o que impôs diversas barreiras ao crescimento de sua companhia, que consequentemente perdeu não somente bons funcionários, como espaço no mercado para outras montadoras. Contudo, mesmo após a sua morte, em 1945, Ford deixou uma marca consolidada na indústria e na sociedade e seu