Resumo - a incorporação de ferramentas de tecnologia da informação (ti) como fator de mudança nas práticas organizacionais
Para que pudesse suprir a demanda de planejamento das operações siderúrgicas da V&M do Brasil, a troca do sistema de planejamento de produção conhecido como I2 Rhythm foi necessária para que pudesse superar as restrições que o I2 possuía. Essas restrições na ferramenta siderúrgica estavam associadas a dois fatores: a ausência de cálculos internos capazes de otimizar os recursos da companhia e as deficiências da tecnologia disponível para processar grandes volumes de dados. Com isso, a V&M do Brasil troca seu sistema pelo SAP APO, baseando-se na obsolescência do programa que era incapaz de acolher os processos do planejamento da empresa, pois o sistema I2 já não atendia mais as funções básicas da organização, além de não ter mais o suporte do fabricante. Então, com o novo sistema viabilizou-se a identificação de impedimentos para atender determinados pedidos que extrapolassem a capacidade produtiva da usina. Com o I2, o trabalho que antes estava sendo executado manualmente no Excel é suprimido por meio da automatização das tarefas, tornando-se assim possível visualizar as necessidades da cadeia de suprimentos como um todo.
Como o APO é mais abrangente, ele tem um ganho maior, dando uma forma diferente de se trabalhar, onde, antes de implementar o sistema, a análise da capacidade dos laminadores da empresa ficava comprometida pelo limitado número de recursos existentes na organização. Por outro lado, essa necessidade pode gerar resultados indesejados. A rigidez com que o software trata determinadas atividades acaba gerando alterações forçadas nas práticas organizacionais, resultado da não aderência de alguns processos à ferramenta