RESUMO :A febre amarela no Brasil
Após muita discussão sobre a origem do seu causador, estudos comprovaram que sua origem é africana. A primeira epidemia da febre amarela foi relatada em um manuscrito maia de 1648 em Yucatan, México. No continente europeu já havia se disseminado antes dos anos 1700, porém foi em 1730, na Península Ibérica, que ocorreu a primeira epidemia, causando 2.200 óbitos. Os americanos também sofreram com epidemias devastadoras nos séculos XVIII e XIX, onde a doença era trazida através de navios procedentes das índias Ocidentais e do Caribe (BRASIL, 2008).
(MINISTÉRIO DA SAÚDE?) A primeira aparição da febre amarela no Brasil foi em Pernambuco, em 1685, permanecendo por 10 anos. Salvador também foi alvo da epidemia, onde ocorreram aproximadamente 900 mortes durante os seis anos que a febre permaneceu. Na época, campanhas possibilitaram o controle da situação, mantendo um período silencioso da doença por 150 anos no país.
Rouquayrol e Filho (1999) afirmam que não há relatos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942 e os últimos casos foram relatados no Acre. Porém, alguns casos de febre amarela silvestre continuam sendo notificados, ainda mais na Amazônia. Uma reemergência da febre amarela ocorreu em 1987 e 1991, obtendo 18.735 casos e 4.522 mortes, principalmente na África. Já em 1992 a 1993, teve um declínio no número de casos, havendo um novo incremento em 1994. Em 1995 ocorre o maior surto de febre amarela na América do Sul, desde 1950.
Países vizinhos ao Brasil, como Peru e Bolívia, tiveram casos registrados nos últimos