Resumo: A entrevista
Neste capitulo A entrevista do livro “História oral: a voz do passado” o historiador Paul Thompson produz um passo a passo de como ser bem sucedido ao utilizar a entrevista como técnica da história oral. Primeiramente é preciso saber que “há muitos estilos diferentes de entrevista” (pg. 254), e que variam em sua formalidade ou informalidade O bom entrevistador acaba por não ser nem o formal nem o informal e sim o desenvolve uma melhor produtividade de acordo com sua personalidade e o entrevistado, ou seja, não existe um estilo melhor que o outro, e sim estilos para diferentes contextos e diferentes entrevistados, devendo o entrevistador saber escolher o mais adequado. Para que o entrevistador alcance este objetivo, ele deve ter algumas qualidades, como: capacidade de compreensão e simpatia pela opinião do entrevistado, respeito pelo outro, mais o que para Thompson é fundamental “disposição em ficar calado e escutar” (pg. 254).
Dando continuidade, o autor infere que é necessária a preparação de informações básicas, ou seja, conhecer o contexto do entrevistado, isso por meio de leitura ou mesmo de “entrevistas exploratórias”, para então definir o problema e localizar fontes. Na seqüência da linha de raciocínio de Thompson, observa-se que quanto mais temos de conhecimento sobre o contexto do entrevistado (a fonte oral), mais é provável que abstraíamos informações de grande valor para a pesquisa. Sendo assim, é de fundamental relevância a confrontação das fontes, quando possível é claro, assim identificar “falhas na memória”, diferentes opiniões dos envolvidos em determinado processo histórico e até mesmo dar uma analise mais detalhada.
Quando se fala em detalhe o autor associa a modelo de entrevista de história de vida, onde a proposta é de uma pesquisa mais detalhada da vida do sujeito, que pode envolver documentos e objetos pessoais na