Resumo: A entrevista Inicial – Ocampo e Arzeno
A entrevista inicial se caracteriza por ser uma entrevista semidirigida, o paciente tem liberdade de começar e falar por onde e como desejar, o entrevistador tem liberdade de questionar caso fique lacunas, mas recomenda-se que se inicie com o enquadramento e as apresentações e depois seja direcionada de forma livre. Como objetivos da entrevista inicial podemos citar, a impressão que o paciente desperta e se ela muda no decorrer da entrevista, o que ele verbaliza e a clareza com q faz isso, aspectos de sua vida que ele escolhe falar, informações sobre presente, passado e futuro que podem ser confrontadas com teste a serem aplicados. Estímulos de insights e fugas, estabelecer grau de coerência com o que esta sendo verbalizado, estabelecer a bateria de testes, estabelecer um bom rapport, procurar identificar o tipo de vinculo que o paciente tenta estabelecer com o psicólogo, na entrevista com os pais do paciente verificar o vinculo desse casal, é importante perceber até que pontos esses pais estão dispostos a colaborar com o processo de terapia do filho. Para o psicólogo é de extrema importância a presença do pai e da mãe na entrevista inicial e em todas as outras que acontecerem no processo terapêutico, somente assim pode-se perceber como são, os papeis que desempenham, como lidam com a criança e com o próprio psicólogo, já no caso de filhos de pais separados, o manejo será de acordo com o que estabelecerem, se virão juntos ou separados. Em caso de pais adotivos a técnica é a mesma já citada, a importância dos dois na entrevista para levantar informações de como agem em relação a essa adoção, como é o relacionamento com essa criança, estabelecer que ele precisa saber a verdade e trabalhar essa dinâmica com eles. O motivo da consulta também deve ser investigado de forma cuidadosa, ou seja, tentar trazer o motivo manifesto e o latente, conteúdo que podem emergir que não façam parte da queixa inicia podem surgir e precisam