Resumo a construção do eu na modernidade
O sujeito isolado é a unidade básica de valor e referência de tudo. Esta afirmação do “eu” parece ter-se construído gradativamente, através dos séculos.
Cada coisa existente estaria relacionada necessariamente a ordem superior (Bíblia e Igreja), portanto, nada poderia ser mantido em segredo e nunca estaríamos sozinhos, já que a onipresença e a onisciência são atributos trata-se de expor que nossa concepção atual do que seja o “eu” não era possível na Idade Média.
Cada coisa existente estaria relacionada necessariamente a ordem superior (Bíblia e Igreja), portanto, nada poderia ser mantido em segredo e nunca estaríamos sozinhos, já que a onipresença e a onisciência são atributos de Deus.
3. O HUMANISMO NO RENASCIMENTO
A mudança na concepção do homem no mundo desde a passagem da Idade Média para o Renascimento é bastante evidente. No Renascimento surge a valorização do homem e a ideia de que se ele não nasce predestinado, ele se deve formar, educar. Nasce daí a necessidade de “cuidado de si”.
Fugindo dos costumes medievais, Deus deixou de ser tão presente na questão da liberdade. Desde então, o homem passou a construir respostas próprias e passou a ser livre.
4. O ENCONTRO COM A MULTIPLICIDADE
Segundo Figueiredo, a multiplicidade é uma característica do Renascimento.
A chegada de novas culturas, povos e línguas diferentes, trouxeram também novos valores, fazendo com que o homem parasse para analisar a verdade do outro e suas diferenças. Isso era visível, por exemplo, nas feiras de ruas, em objetos de determinadas culturas, levando em consideração os valores destes.
O homem ocidental considerava possuir verdade plena, de modo que nenhuma outra cultura pudesse contrariá-lo. Hoje em dia ainda há em diversas religiões e em diversos países esse tipo de pensamento. O qual se deve acreditar em determinada coisa sem contrariar, pois é o seu costume, sua religião. Não há como mudar, pois é a verdade.