Resumo a carta da terra
Brandão, Carlos Rodrigues A educação como cultura/Viajando na fronteira, Campinas, SP, Mercado das Letras, 2002.
Carlos Rodrigues Brandão nasceu em Goiás onde foi professor universitário de 1967 a 1975. Mestre em Antropologia Social pela UnB, doutor em Ciências Sociais pela USP e livre-docente pela Unicamp, trabalha atualmente no programa de Pós Graduação em Educação da UFG e no Doutorado em Ambiente e Sociedade, também na Unicamp. É autor de vários livros nas áreas de Antropologia Social, Educação e Literatura. Publicou algumas obras, entre elas Repensando a pesquisa participante, São Francisco meu destino, A canção das sete cores, Educando para a Paz, Aprender o amor e A educação como cultura. O capitulo viajando na fronteira trata de um estudo sobre a educação, Brandão afirma que todo o campo do saber humano oscila entre ausências e exageros. Ele critica o uso exagerado do “psicologismo” e do “sociologismo”, ele diz que para sermos construtivistas de vez em quando construímos mais divergências do que pontos de encontro. Ele avalia os profissionais da educação, e afirma que na maioria dos casos eles sobram na teoria, nos métodos e nas abordagens psicológicas. Mesmo dentro do campo da contribuição das ciências sociais às ciências humanas existem desequilíbrios muito grandes e curiosos. Existe ai algo semelhante a desproporção entre um excesso de psicologias diferenciais da superfície do humano e uma ausência quase absoluta das psicologias de profundidade. O autor afirma que basta uma boa conversa com um terapeuta analítico para a compreensão dos mistérios mais interiores das relações nas e entre as pessoas humanas ao longo do processo de socialização, pra que saibamos por que motivos as suas descobertas e teorias permanecem tão distanciadas da formação de educadores. Vivemos tempos em que