Fernand Braudel em seu texto "Volume 2 - Os Jogos das trocas" toma como ponto de partida pequenos mercados que abastecem as cidades e viram lugares para trocas. O autor observa que os economistas enxergam o mercado como não dependente de fênomenos socias, como se o mercado tivesse uma identidade própia em que a procura e a oferta determinam os preços por si e definem os processos economicos, um mercado auto-regulador, mas Braudel enxerga o mercado como depentende e ligado diretamente aos fatores econômicos e sociais e está ligado a relações de poder. Sendo assim, existe uma hierarquia que assegura alguns lucros superiores. A partir dessa concepção, Braudel percorre o caminho do capitalismo que para ele capitalistas se movem de um lugar para outros, setores diferentes de acordo com o lucro. Ou seja, estão sempre investindo em setores que geram um lucro superior e com isso, os capitalistas preferiam o comércio a longa distâncias pois eles seriam o elo para a troca entre os comércios. Braudel nota que com o tempo com intensificação das trocas vai gerando uma especialização das atividades e das funções. Uma tática capitalista para Braudel é fugir dos mercados públicos e investir no privado onde tem liberdade para agir de ditar as própias regras, eles também manipulam facilmente os preços como por exemplo tentando manter um monopólio. Por fim, para Braudel o estado é fundamental e ao mesmo tempo atrapalha os capitalistas o que é contraditório pois o estado cria os monopólios e os concede a estes agentes e ainda oference incentivos e privilégios mas também e a força capaz de impedir privilégios e impedir que os capitalistas ajam livremente.