Resumo Vias eferentes
1. Introdução
As vias eferentes comunicam os centros supra-segmentares(cérebro e cerebelo) com os órgãos efetores(músculos e glândulas). Elas se dividem em vias eferentes somáticas(do sistema nervoso da vida de relação) e viscerais(do sistema nervoso autônomo). Uma das principais diferenças entre elas é que as primeiras controlam a atividade dos músculos estriados esqueléticos(permitindo a realização de movimentos voluntários ou automáticos) e as segundas destinam-se aos músculos liso e cardíaco e às glândulas(regulando o funcionamento das vísceras e dos vasos). As vias eferentes somáticas se dividem em piramidais(passam pelas pirâmides bulbares; controlam movimentos voluntários) e extrapiramidais(não passam pelas pirâmides bulbares; controlam movimentos automáticos). É importante destacar que essa classificação é antiga e usada nesse trabalho para fins didáticos, uma vez que ela passa uma falsa idéia de independência entre esses dois sistemas.
2. Sistema “piramidal”
O sistema “piramidal” inclui os tratos córtico-espinal e córtico-nuclear.
a) Trato córtico-espinal
É o principal feixe de fibras responsável pela motricidade voluntária. Ele segue o seguinte trajeto: área 4 do córtex cerebral-> parte posterior da cápsula interna-> base do pedúnculo cerebral(mesencéfalo)-> base da ponte-> pirâmide bulbar. Ao chegar no bulbo, a maior parte das fibras desse trato cruzam na decussação das pirâmides e vão para o funículo lateral da medula, constituindo o trato córtico-espinal lateral. A outra parte não decussa e vai para o funículo anterior da medula, formando o trato córtico-espinal anterior, que termina em relação com os motoneurônios controlaterais, após cruzamento na comissura branca.
b) Trato córtico-nuclear
Ele parte da área 4 do córtex cerebral e vai até os núcleos motores dos nervos cranianos. Geralmente, esses núcleos recebem