Resumo treze primeiros capitulos A sociedade contra o Estado Pierre Clastres
Ao longo do texto o autor fala sobre a capacidade produtiva e desenvolvimento técnico dessas sociedades. O fato de não produzirem objetivando um mercado, mas apenas a subsistência, demonstraria baixo desenvolvimento tecnológico das sociedades primitivas, o que é contrariado quando observamos que sociedades indígenas pré-colombianas tinham conhecimentos astronômicos e agrícolas, iguais se não mais desenvolvidos que os europeus. Quanto ao desenvolvimento técnico, não se poderia comparar objetos distintos o arco e um fuzil, exemplo citado pelo autor, pois cada uma tem uma utilidade para determinado povo em determinado tempo. Algo que seria útil e necessário para povos primitivos teria o mesmo valor que algo útil e necessário para as modernas sociedades industriais. O valor de uma técnica então se dá pela necessidade dela por determinada sociedade.
Segundo o autor, a sociedade ocidental caminha sobre a tutela do Estado e a necessidade de trabalhar. Os índios, quando observados pelos europeus, eram tidos como preguiçosos, pois não dedicavam saúde e tempo para o trabalho, mas sim com lazer. Essa observação era feita e tida como chocante para povos que viam no trabalho um fim necessário para o individuo. A ociosidade dos índios logo então seria desfeita. Mas gastarem pouco tempo em tarefas econômicas não fazia com que morressem de fome. O fato é que caçavam, pescavam ou plantavam aquilo que precisariam para sobreviver, já que não objetivavam uma economia de