Resumo texto Educar para que? - Reinaldo Fleuri
Síntese elaborada pelo acadêmico Tulio Teruo Yoshinaga seguindo orientações da professora Clea Câmara. Dentre os três modelos de educação apresentados, todas possuem vantagens e desvantagens. O modelo autoritário é bem comum com a ditadura militar, o modelo apresenta como sujeito o professor onde ele impunha a educação, o aluno só precisava obedece-lo que seria aprovado na escola. Assim eram formados indivíduos que só saberiam seguir as ideias e cumprir as ordens de quem está comando. O professor tomava todas as decisões para a educação dos alunos. O conteúdo ensinado era o que os cientistas e sábios estudavam e escreviam. Isso deixa a impressão de que a verdade existia apenas no conhecimento dessas pessoas, o aluno se tornava alienado.
Com o fim da ditatura o modelo autoritário perdeu força, mas ainda sobrevive em alguns casos. Isso abriu caminho para o modelo liberal, onde o aluno decide sobre a sua educação, o que vai aprender e como vai aprender. No entanto esse modelo parece excluir o professor de sua função, já que o sujeito agora é o aluno. Formar indivíduos com opiniões próprias é o objetivo. A partir do momento que o aluno toma decisões por si mesmo, reforça o individualismo e a competição. Esse modelo estabelece a supremacia do mais forte, onde os poucos privilegiados vivem bem e melhor do que aqueles menos favorecidos.
O modelo de educação para a libertação estabelece uma relação entre os dois modelos anteriores, onde o sujeito não é chefe nem o empregado, mas um sujeito coletivo. O objetivo desse modelo é libertador, visa libertar a sociedade da dominação e da exploração, em prol do desenvolvimento da justiça, igualdade e participação. Para educar são utilizados diálogos participativos, não que os conflitos sejam contidos, mas que todos possam questionar e defender suas ideias. Isso faz com que individualismo e a dominação percam força e o respeito, a participação e o dialogo cresçam. O conflito