resumo sociologia geral
A partir de 1988, com a Constituição e a nova realidade de pluralismo político, há a possibilidade e legitimação da diversificação de posicionamentos constrativos na esfera pública.
O vínculo religião-política ganha novos contornos. É marcante a influencia do discurso religioso no debate publico sobre questões criticas, como é o caso so aborto.
A Igreja Católica é a principal instituição religiosa a atuar contra a descriminalização do aborto. (?)
Oro sugere que se tenha prudência em falar de um novo “voto evangélico”, em consonância com Fonseca, sob a mistificação de que a “bancada evangélica” seria um “grupo político coeso”.
A década de 90 é identificada como a de maior intensidade no debate entre as duas linhas de força atuantes na questão do aborto: “parlamentares sensíveis às idéias do movimento feminista” e “congressistas vinculados às religiões” São divididos nos pólos: discriminalização e transformação do aborto em crime hediondo.
A partir dos mesmos anos 90, os evangélicos começam a ganhar força não apenas no campo religioso, como também no campo político. Política e religião tornam-se indissociáveis nesse contexto de atuação das diversas denominações classificadas como evangélicas.
Apesar de um posicionamento institucional, não se pode afirmar que há uma homogeneidade nos discursos dos praticantes tanto do catolicismo, quanto aos membros de igrejas evangélicas.
Religião acaba tendo um peso importante na vida das pessoas pois chega-se a um momento em que não se escolhe apenas a religião, mais também quais diretrizes e doutrinas serão incorporadas na vida privada.
Aborto
É forte a presença de influências religiosas nos Projetos de Lei no Congresso Nacional, a exemplo do Deputado Carlos Nader, que propunha a proibição e a utilização da pílula do dia seguinte, levando em consideração que qualquer aborto que seja feito, mesmo horas depois do coito, deve ser passível de pena.
“A vida