Resumo sobre o texto de Repressão
Freud declara que “A teoria da repressão é a pedra angular sobre a qual repousa toda a estrutura da psicanálise”.
Existem algumas resistências que procuram tornar inoperante um impulso instintual, sendo assim, ele se passa para o estado de “repressão”. “A repressão é uma etapa preliminar da condenação, algo entre a fuga e a condenação”.
É necessário considerar que em certas circunstancias, o prazer de satisfazer um instinto se transforma em um tipo de desprazer, que tal satisfação seria invariavelmente agradável em si mesma, embora irreconciliável com outras reivindicações e intenções, causando prazer em um lugar e desprazer em outro.
A repressão não surge nos casos em que a tensão produzida pela falta de satisfação de um impulso instintual é elevada a um grau insuportável (ex. não reprimimos a fome porque ela chegou a um grau de “sofrimento”). A essência da repressão consiste em afastar determinada coisa do consciente, mantendo-a a distância.
Repressão primeva – uma primeira fase de repressão, que consiste em negar entrada do representando psíquico do instinto no consciente.
Repressão propriamente dita: Segunda fase da repressão, afeta os derivados mentais do conteúdo reprimido, quando o instinto sofre algumas associações de idéias e por conta disso, ele originalmente também é reprimido e “substituído” por esses outras associações.
Funciona como uma repressão posterior.
A repressão não impede que o representante do instinto continue a existir no incs, se organize, de origem a derivados e estabeleça ligações. Na verdade a repressão só interfere na relação do representante instintual com o cs.
O representante instintual “se prolifera no escuro”, assumindo formas extremas de expressão mesmo estando fora do cs.
Quando se formam derivados suficientemente afastados do representante reprimido- quer devido à adoção de distorções, quer por causa do grande numero de elos intermediários inseridos, eles terão livre acesso ao cs. Tudo