modelos de organização industrial
DOS MODELOS DE ORGA IZAÇÃO I DUSTRIAL
1. I TRODUÇÃO
Mudanças cada vez mais profundas e rápidas que vêm ocorrendo nos mercados globais levam a uma exigência de incrementos de competitividade que, por sua vez, impõe mudanças nas estruturas organizacionais das empresas, ou seja, na forma como as empresas se organizam.
A palavra organização vem do grego organon, que significa instrumento. Organizações são, portanto, uma forma de associação humana destinada a viabilizar a consecução de objetivos predeterminados (Wood Junior, 1992).
Na era industrial atual, a produção em grandes lotes cede lugar à produção flexível, centrada não somente em equipamentos, mas na mão-de-obra, com equipes integradas responsáveis pela análise e solução de problemas, ampliando a cooperação e a participação, e configurando uma nova organização do trabalho nas empresas.
Nos últimos anos, tem havido uma “corrida” por programas de qualidade e produtividade (PQPs). Um dos modelos usados como referência para tais programas é o modelo de organização industrial japonês, largamente difundido entre as empresas do
Japão e do mundo. O modelo japonês, porém, não é único, aparecendo como uma alternativa entre várias configurações de organização industrial passadas e ora vigentes. Além disso, a maioria das empresas geralmente "compra" as técnicas mas, sem uma visão global, histórica e sistêmica, não consegue vislumbrar suas implicações mais amplas na estrutura da organização.
Por isso, antes de se debaterem questões referentes ao gerenciamento do sistema produtivo, seus princípios e métodos, deve-se atentar para o modelo de organização dentro do qual esse sistema se insere. A falta de uma contextualização, não só histórica mas também holística, acarreta o não entendimento das condições sócio-políticoeconômicas que influenciaram e influenciam os modelos de organização industrial.
O objetivo deste trabalho é justamente buscar a