Resumo sobre a renegociação do RS
A divida do Rio Grande do Sul, vem aumentando muito desde 1969, quando se originou, e o povo Rio-Grandense é o que mais sente os efeitos. Em vários mandatos, os governadores tiveram que fazer “malabarismos” para conseguir investir o pouco de dinheiro que entrava no estado, pois mais da metade arrecado pelo estado vai para a União. E isso não é diferente no governo de Tarso Genro (2011-2014). Tarso assumiu o governo do Rio Grande do Sul em 2011, após vencer no 1º turno, com mais de 54% dos votos válidos, muito devido ao sucesso de lula no governo federal, no dia 3 de outubro de 2010, e com a divida passando de 47 bilhões de reais, assim que assumiu, o governador reuniu-se com a Presidente Dilma Rousseff, para uma renegociação de redução de juros e mudança de indexador, a substituição do IGP-DI ( índice geral de preços-disponibilidade interna) pelo IPCA (índice de preços ao consumidor amplo) como índice de correção mensal das prestações, entre outros tópicos:
A redução da taxa de juros real para 2% ano. Atualmente, a taxa real, vária de 6% a 7,5% ao ano para os estados e 6% a 9% ao ano para os municípios.
A criação de um fundo federal que vai receber 50% do que os estados pagam da dívidas hoje e estes recursos serão usados para investimentos na área de infra-estrutura, em projetos de comum acordo com o federal.
Esta nova renegociação é necessária, na opinião de Tarso, já que o Brasil vive um momento econômico bastante distinto daquele no qual foram feitos os contratos. Na época da primeira renegociação, em 1998 pelo governo Britto, o país vivia outra situação na relação com a economia global e a sua economia interna. O Brasil vivia um período de juros extremamente altos, um surto inflacionário e baixas taxas de crescimento. Isso mudou de 1998 á 2014. Em 1998 o RS arrecadava 7 bilhões de reais para uma dividia de 11 bilhões, já em 2014 o RS arrecada 23